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venerdì 29 novembre 2013

Ter uma voz (sobre umas entrelinhas da Orgia de Pasolini)

Quase tudo é supérfluo. O que escrevemos nas quadros das salas de aula,
o que decoramos, a cara que temos, os entorpecentes (arroz, lágrimas, instintos de sobrevivência).
Folhas caídas no leito do rio dos de repentes (um rio curto, fino e incisivo).
O advento.
Uma ilha superpovoada no meio do mar sem mapa ou então a distração das leis do universo.

Falo do advento com a garganta.
Não aprendi a falar - mas quero aprender a ter uma voz.

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