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martedì 5 novembre 2013

A lua em leão

Hoje topei com Cris Moreira num sarau a luz da lua (da ACLAC) e a sombra de um Zumbi. E ela leu um poema que ela fez pra mim quando eu passei de Rellena de Jalapeño falando de etiologia do pansexualismo entre os corpos vadios:


Gosto da tua poesia que nao prescreve
Da tua figura ambígua nos céus do minhocão
Pequizeiro florido na neve da academia
Comendo egos quadrados e vomitando ratos
Gosto de tua língua na palavra
De tuas palavras nos meus ouvidos
Eixo monumental e rodoviário se cruzando
Na babel de caldo de cana e pastel
Gosto da tua filosofia transgressora da academia
Poesia verde nas linhas de concreto
Concretismo heterodoxo nos prédios e calçadas do Darcy
Poeta do absurdo
de estar ali.


Obrigado, Cris, que fera.

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