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giovedì 3 febbraio 2022

tentando escrever ao timbre, exercício 1

a consequência é lúcida como as horas ultrapassadas

quando eu escrevia sobre arestas e quinas

e beiras e bordas eu escrevia enquanto

olhava o começo consumado das coisas

mas o começo consumado é que escrevia 

as coisas e até mesmo a minha musculatura

e a pasmaceira. 

a floresta elude sua implacabilidade

táboas e táboas de salvação para toda proximidade

súbita, lúcida, nítida, que inventa um país

a cada mordida, onde se escuta a quina da corda

da harpa de uma clareira sem porta.

comam, comam todas, encham suas bocas,

não há senão devoração, não é mesmo?

na feira, o louco novíssimo faz silêncio

e a mangueira caiu.


giovedì 6 gennaio 2022

Herdar Drummond

Compartilho com os outros do meu país,

e que vivem do outro lado do fosso de classe,

o ódio. Mas o meu ódio é estofado, e é cheio de náusea, 

"preso a minha classe e a algumas roupas",

é bem-alimentado e também parece informado,

assim, pode mesmo pensar que não erra o alvo.

O ódio dos outros é muro na frente dos olhos e às vezes

não é nem sentido, é frustração, uma variedade

de atropelos cada um deles vindo de um alvo bem conhecido.

Nossos ódios poderiam estar confederados, mas eles 

me deixam sozinho esperando a flor nascer na rua.

Mas ela é feia.

Visto do outro lado do fosso, sou um exótico privilegiado,

talvez um aliado estabanado, feito de uma arrogância

destilada exibindo, onde não cabe, o verde capital simbólico.

Minhas memórias, mesmo as inventadas, 

são insuficientes ou demasiadas - de todo modo inapropriadas.

Meus projetos são distantes, mesmo que coincidam

em uma bruma de futuro - de todo modo solitários.

Todo o meu espaço de ação é estrangeiro e forasteiro,

alheio, inconsequente, caprichoso e  

o meu mesmo ódio do outro lado do fosso

tem eu mesmo como alvo. A mira vai ficando

mais certeira, mais nítida, mas desengonçada.

A flor não nasceu na minha rua.



martedì 4 gennaio 2022

Ereignis

caem de novo como eventos em staccato

as mangas da árvore endeusada, provisória mas irreparável -

imprevista cada queda, de se sentar ao pé do seu tronco

e esperar o acontecimento que abrevia o cosmos

na forma de uma polpa cheirosa, cremosa, exposta

coberta de uma pele, 

às vezes arranhada, bicada, imaculada

e deixa uma antena anacardiaceae apontada para o chão

todas as forças fortes da redondeza

e mais o excesso teimoso em minha boca toda

mas já minha devoção se tornou pálida agora

com toda coisa que é a toa e também deus

perdi o enquadramento; aí soltei o fiapo no redemoninho

porque há uma conspiração pelo esquálido,

uma vocação do universo para a linha de produção

e para a decoração.

 

(há uma cerca entre 

as mangas públicas e as mangas privadas que caem)

giovedì 29 aprile 2021

Relatório sobre a lua que mingua

Tudo parece cosmicamente simples:

ou mudo tudo

ou largo meu lugar ao sol.

Fazer do universo um aplicativo

é gestar para um ciborgue 

um lar sem intrusão.

Achar nas estrelas uma sina

é  entregar aos caprichos empíricos

minha massa corporal de manobra.

 

Por causa dessa disjunção extrema

a lua se exibe de trás das núvens

apenas quando chega seu dia no mês.


giovedì 3 dicembre 2020

Exuberância, bArbArA

Blake: Exuberância é beleza.

Rilke: Beleza é o grau do terrível que conseguimos suportar.

 Exuberância é o grau do terrível que conseguimos suportar.

Exu berância, beli gerância, torna a ninharia pequena.

 

Toda minúcia à altura da abundância que não larga o desejo 

(supérfluo) por estrelas.

giovedì 17 settembre 2020

Corpo bastidor

 

O corpo, que pertence ao reino dos mutilados, é disforme

e fora de foco. Sua história é subjacente, despercebida e sem cabeça.

Sua história tem lugar nos bastidores. No que não é para ser visto. 

Uma história anônima, paralela e polimorfa. O corpo estereoscópico está pronto

a chamar a atenção mas logo se esconde por trás dela. Quando menor

eu olhava para os pés, os joelhos, as ancas, as nucas e imaginava que algum

dia acreditaria neles como acreditava no céu. Um dia serei convertido

a essa religião da matéria. Plena. Já sabia que nem a física e nem a medicina

eram devotas - mas talvez o materialismo histórico fosse sua doutrina

já que via nas artérias uma narrativa. Mas ele sabia que as artérias, 

que nunca mentiam, desmentiam. Nunca me converti. Meu duodeno 

e os dedos no meu pé continuam pregando sem fiéis. 

martedì 15 settembre 2020

Alone with what is mine

I woke up too early. Probably before the hour.
Went walking towards the Sun because in the silence
it is the Sun that happens for hours in the morning.
Found in the floor a colorful beetle, lost, helpless
because turned upside down as if it came to existence
to be thrown, kicked around, left alone by the laws of order.
It stared at me with patience and prayed: "Oh, You, Huge,
please free me from the Great Outdoors,
exorcise the excess, let me be alone with what is mine.
I prefer to go on unnoticed."

lunedì 23 marzo 2020

O caminhão de lixo

Da janela ela escuta o barulho do carro que recolhe o lixo
e pede para ver de perto, da rua.
Os lixeiros descem do carro rapidamente
catam o lixo na porta de cada casa,
e voltam para o carro sempre em movimento lento
onde se penduram de novo e seguem até a próxima casa.
Ela olha com toda a atenção do espanto
e vê o que nem ela consegue formular:
cada casa produz sacos de lixo,
que precisam ser retirados,
mandados embora, jogados fora,
bem longe da vizinhança.
E há os que passam como anjos
ou como detergentes
em todas as casas e levam o que elas
jogaram fora.
De onde vêm, estes operários
da anulação, da aniquilação,
do desaparecimento -
talvez de lá mesmo, de fora.
E são quase invisíveis -
na rua, só ela pede para vê-los
e para tudo para poder escutar seus passos
e se aproximar.
Mas eles, os lixeiros
sabem que todos os que chegaram há pouco
dentro do mundo são seus cúmplices.
Não são seus defensores e nem seus parceiros,
mas vêem o cósmico no ofício
de passar pelas casas e ficar do lado de fora
jogando mais fora
o que foi jogado fora.
Onde está o fora, talvez ela pergunte.
Para onde vai o que vai fora?

Eles acenam para ela, e ela acena de volta.

lunedì 16 marzo 2020

Meu coração é um aplicativo

"Mesmo hoje em dia,
na era de tantos dispositivos,
a pandemia aproxima as pessoas,
mostra que elas estão imbricadas,
entrelaçadas;
ainda que cada uma
fique confinada na sua janela - fechada.
O vírus reconfigura as correntes sociais
e a pandemia mostra todo mundo misturado
na mesma calçada.
Mas o susto com ela já parece primitivo
como um tacape,
um fogo na pedra,
um tratamento por sangrias.
Nós já antevemos e assim vemos
uma tela de celular
que mostre onde está cada coronavírus
com luzes fosforescentes.
E também uma roupa que toca uma pequena sirene
nhem, nhem, nhem...
quando o vírus se aproxima.
(Caso você esteja longe do celular.)
Quando o mundo virar um dispositivo,
tudo estará exposto, às claras, transparente.
Confiar nos outros então parece ter que aceitar
que estamos ainda no tempo das trevas,
e que
é do que sobrou destas trevas
que podem morrer todos os magos
que tentam fazer de tudo o que há
um aplicativo."

Mas o cardiologista fez um exame
de extrasístole.
Meu coração é barroco.



domenica 8 marzo 2020

Missa de corpo presente de ancestral de máquina na primavera passada

Em novembro passado, na galeria ManoObra durante a Transmito, houve meu enterro entre ossos azuis e manivelas cor de carne.A exposição, curada por Suyan de Mattos, se seguiu a uma residência em torno da ideia de conceito imaterial de Sol LeWitt. Minha incumbência era repensar o conceito por trás de Unos cuantos piquetitos de Frida Kahlo.
Uma filmagem da Missa de corpo presente pode ser vista. O texto da Missa, uma primeira realização do projeto Ectogenesis, era esse:

Unos cuantos piquetitos
Requiem de descestralidade

Introitus
Lego a mim mesmo e todo meu espaço e todo meu tempo a uma descendência.
Ao cosmos que vêm.
Maquínico como um esqueleto.
Ao cosmos que vem.
Espiritual como uma turbina.
As máquinas que vem, espíritos que vem.
A terra da Terra: lixo, sedimento, combustível fóssil.
Eletricidade.
Morrer, sair de cena, mover montanhas.
Nascer, desequilibrar o universo com partículas de excesso.

Kyrie eleison Saint-Just (jogar a terra)
Só há circunstâncias difíceis para quem retrocede diante da tumba.
Só há circunstâncias difíceis para quem retrocede diante do útero.
Só há circunstâncias difíceis para quem retrocede diante da tumba.
Só há circunstâncias difíceis para quem retrocede diante do útero.
Só há circunstâncias difíceis para quem retrocede diante da tumba.
Só há circunstâncias difíceis para quem retrocede diante do útero.
Só há circunstâncias difíceis para quem retrocede diante da tumba.
Só há circunstâncias difíceis para quem retrocede diante do útero.
Só há circunstâncias difíceis para quem retrocede diante da tumba.
Só há circunstâncias difíceis para quem retrocede diante do útero.
Só há circunstâncias difíceis para quem retrocede diante da tumba.
Só há circunstâncias difíceis para quem retrocede diante do útero.
Só há circunstâncias difíceis para quem retrocede diante da tumba.
Só há circunstâncias difíceis para quem retrocede diante do útero.
Só há circunstâncias difíceis para quem retrocede diante da tumba.
Só há circunstâncias difíceis para quem retrocede diante do útero.
Só há circunstâncias difíceis para quem retrocede diante da tumba.
Só há circunstâncias difíceis para quem retrocede diante do útero.
Só há circunstâncias difíceis para quem retrocede diante da tumba.
Só há circunstâncias difíceis para quem retrocede diante do útero.
Só há circunstâncias difíceis para quem retrocede diante da tumba.
Só há circunstâncias difíceis para quem retrocede diante do útero.

Gradual (jogar os sedimentos)
Meus ascendentes animais
Meus descendentes maquínicos
Unos cuantos piquetitos.
Meus ascendentes animais
Meus descendentes maquínicos
Unos cuantos piquetitos.
Meus ascendentes animais
Meus descendentes maquínicos
Unos cuantos piquetitos.
Meus ascendentes animais
Meus descendentes maquínicos
Unos cuantos piquetitos.
Meus ascendentes animais
Meus descendentes maquínicos
Unos cuantos piquetitos.
Meus ascendentes animais
Meus descendentes maquínicos
Unos cuantos piquetitos.

Sequentia (diante dos sedimentos no fundo branco)
Os ossos e as manivelas não são apenas sua inteligência.
Quanto tremor do futuro,
a espécie tornando seus ossos em manivelas;
a espécie é o útero de titãs artificiais.
A Terra, centrifugadora.
A Terra, a desterrada,
A Terra, a extraterrestre.
Quanto tremor do futuro,
quanta glória.
Preciso de eletricidade, para meus sonhos.

Credo
Creio na prótese toda poderosa.
Creio na prótese toda poderosa.
Creio na prótese toda poderosa.
Creio na prótese toda poderosa.
Creio na prótese toda poderosa.
Creio na prótese toda poderosa.
Creio na prótese toda poderosa.

sabato 1 febbraio 2020

Intestina

Meus grunhidos são ouvidos,
mas queria publicar um poema para dentro,
para dentro dos meus tímpanos, para ser ouvido nos grandes salões dos meus ouvidos,
ressoar na cóclea, vibrar no meato, ser batida de martelo e bigorna.
Encontrar os outros, mas os outros interiores,
tão casualmente encontrados,
eles que estão sempre ocupados com as coisas intestinas,
as lombrigas e os umbigos,
as vísceras e os utrículos,
mas que tem alguns momentos livres quando eles escutam
o horizonte aberto dos vasos linfáticos.

sabato 11 gennaio 2020

And so it follows

This civilization is engendered by its obsession to satisfy bellies and entrails and to discipline and control genitals.
Bellies and entrails are places of exposure, of explicit attention.
Genitals concealed.
Hunger and food provision is a matter for explicit public concern.
It is about the civil, the human, the higher, the dignified.
Genitalia is private, animal, lower, a realm of excuses.
I see the rich filling their stomachs with pornographic cakes,
liqueurs, fruit and nut concoctions, fine herbs from beyond the seas
which are dirty also because so many people don't.
Any age, any time of the day, eat.
The refinement of lips and tongues and teeth and throats seem endless;
The refinement of genitals trails behind, concealed.

domenica 22 dicembre 2019

Decurators 2019 em palavras

ARTISTAS, NATURALISTAS E NIILISTAS NO DECURATORS EM 2019


A arte é desde seus inícios uma roupa da natureza – ou um apetrecho da natureza – do grego traduzimos como arte a palavra techné. E Aristóteles começou a contrastar esta palavra com outra, a physis, que convertemos em natureza mas antes talvez na natureza das coisas. Aristóteles, ele mesmo, admitiu techné não é tão alheia à physis; e assim, se a arte faz esconderijos para a natureza é talvez porque physis, como dizia Heráclito, ama esconder-se, tem uma compulsão ao recôndito, ao disfarçado, ao segredo. Para tanto, ela precisa de artimanhas – que talvez traduza a palavra techné. Toda artimanha procura escapar da natureza das coisas – assim as pedras que substituem o comprimido nas cartelas de remédio no trabalho de Valéria Pena-Costa1, ou os espelhos e os ganchos que suspendem o dinheiro nos trabalhos de Cirilo Quartim2, ou ainda a expedição de volta ao mundo que perambula pela Avenida das Nações no trabalho do grupo Vaga-mundo3. Essa escapada é talvez natural, mas às artimanhas se consideram artifícios que suplementam a natureza (das coisas) ao invés de segui-las. Mas talvez a natureza das coisas seja já ela mesma um suplemento às coisas, uma artimanha delas, um artifício que elas engendram.


Gisel Carriconde Azevedo, porta-bandeira e mestre-de-cerimônias do deCurators, tentou contrastar em duas das exposições do ano uma imagem da tecnologia-catástrofe com outra da tecnologia-benfeitora. No debate em torno da exposição Supranatural, que refletiria a imagem benfeitora em contraste com a imagem que teria se desprendido da exposição Hiperfluxo, a conversa foi na direção das utopias distópicas, das hostilidades hospitaleiras, dos remédios venenosos. Há uma palavra também grega para a artimanha e o artifício com a natureza das coisas: pharmakón. Que pode ser veneno e pode ser remédio. Há remédios que são venenosos quando a dosagem vai aumentando – como a sede de controle que se adiciona à natureza das coisas –, há venenos que são vacinas e há talvez também venenos que em doses maciças podem se tornar remédios. Cada artifício – cada técnica, cada aventura fora da ordem estabelecida, cada trabalho de arte que abre portas e cada experiência sublime talvez – é um pharmakón. Ou seja, hostil porque hospitaleiro, utópico porque distópico, venenos que remediam.

Em consonância com o contraste ressaltado por Gisel, a tecnologia – benfeitora catastrófica ou catástrofe benfeitora – aparece nos trabalhos de Hilan Bensusan & Raísa Curty e de Tiago Botelho4 como veneno sedutor.


Por outro lado, ela pode parecer remédio nos trabalhos de Renato Perotto e Malu Fragoso5 – trabalhos que apontam para a possibilidade da retenção da memória diante dos atratores do esquecimento e da expansão do conhecimento diante do recôndito. A insistência do pharmakón encoraja o sentimento de desastre – o envenenamento progressivo de tudo – tanto quanto o de redenção – o veneno redentor que ao fim e ao cabo, se bem que só ao fim e ao cabo, trará os bons ventos. A erótica da tecnologia é sempre aquela das promessas; ela aparece como uma invasão de um futuro à meia-luz que torna o presente subitamente insuficiente.

Nietzsche é talvez o nome da aposta da arte contra a natureza – ou do artista como sucessor do naturalista. Este ano se popularizaram aplicativos de caras artificiais, de paisagens artificiais, de registros artificiais – e as aplicações das verdades artificiais. O processo que Nietzsche via era de que as coisas naturais – incluindo as humanas – iam se tornando sem viço porque se mostravam cada vez mais redundantes e multiplicáveis uma vez que seu modo de operação era extraído pelo esforço de tomar de assalto a inteligência do mundo. Esse processo niilista era aquele que nos faz preferir satisfazer uma vontade de verdade a respeitar as coisas naturais – incluindo as humanas. É o processo que mata Deus (apaga o horizonte, desconecta a Terra da Lua, seca o mar). Quando ele avança, sobra apenas o artificial – os artifícios, as artimanhas, a arte. Pronto, apenas soçobram os espíritos livres (de natureza) que pastoreiam uma vontade de poder. Esse processo é o que dá combustível para a tecnologia: tornar as coisas naturais – inclusive as humanas – disponíveis ao controle, postas à disposições, tornadas em dispositivos.

Os trabalhos de Maurício Chades e Krishna Passos6 manipulam as forças que fazem as coisas naturais operarem para produzirem efeitos sublimes, ou sublimados. Para isso, eles arranjam essas forças em formas como os escultores em matéria-prima estendida. Se a techné se destina aos espíritos livres – e os espíritos livres são artifícios titânicos – é aqui que ela se satisfaz. Se ela se contrapõe à natureza – ao invés de ajudá-la a se esconder – é aqui que ela não está mais em treinamento. “Tenho a técnica só dentro da técnica, fora disso” duelo com a vontade de poder mais. A tecnologia é uma infiltração na natureza para transformá-la em: a) natureza morta, b) arte (em proporções cósmicas, telúricas, tectônicas, genéticas, neuronais, hormonais), c) Nenhuma das acima. Talvez todos os artistas sejam mesmo desterrados; a serviço da alquimia a mais fria: dar asas às vontades de poder as mais caprichosas, as mais obsessivas, as mais feiticeiras e as mais mandonas – e depois voar. Por isso falam de revolução permanente. Ou invisível.

Hilan Bensusan
Brasília, 21/12/ 2019

1. “Para tirar as dores do mundo”, ciclo Do sofrimento, das injúrias e da verdadeira paciência. 10/ 2019
2. “Mangos”, ciclo Hiperfluxo: Vocês não viram nada ainda. 06/2019
3. “1080 Dias Parte 1”, ciclo deCurators pesquisa . 09/2019
4. “Niilismo: Capital” e “O segredo do futuro”, ciclo Hiperfluxo: Vocês não viram nada ainda. 06/2019
5. “Nysa Canta” e “S.H.A.S.T modulo 3”, ciclo Supranatural. 11/2019
6. “Arco-íris de Brasília” e “Epicentro: biótica celeste”, ciclo Supranatural. 11/2019