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giovedì 21 marzo 2013

Trechos do Manifesto Coisista de Nuno Oliveira

COISISMO




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O Coisismo é o mais importante movimento criado, depois de uma data qualquer que é importante para o agora, é o mais importante movimento há época corrente, como já dissemos. É a assunção autoritária do pensamento não autoritário. É preciso não esquecer isto é a assunção autoritária do pensamento não autoritário.


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O Coisismo é um movimento com um único objectivo o revalorizar, obrigar, revitalizar, é assim a favor da obrigatoriedade do uso das muletas da linguagem em todas as palestras, formais e informais, e a perseguição, emprisionamento, rapto e lavagem cerebral de todos os formadores de formadores que façam exercícios específicos para acabar com tais muletas.



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O coisismo é mesmo uma cena anti-disciplinar, uma espécie de calão de lado nenhum, com o Coisismo queriamos era fazer o elogio das muletas da linguagem (pronto ou mesmo prontos, a nível, enquanto que, no sentido de, a nível de, tipo, inves disso, inves daquilo, né, tá, dai, certo, ok, então ou atão, epa, olha, isso, haaaaã, bué, fixe), é o elevar isso ao expoente máximo da estupidez e da alegria, uma pensamento que não se resolve. Por exemplo, muitas das formações para se aprender a falar em publico ensinam a tirar estas muletas da linguagem, para se ser claro, não criar confusão não dispersar caminhos, o Coisismo afirma estes caminhos, estas pausas estereotipadas, que dão tempo para pensar e muitas vezes até mostram que não temos a certeza do que estamos a dizer.



3
O que é esta Coisa e as várias conjugações nós os que perguntamos por esta Coisas, que estupidez ter dito nós como se houve-se entre as Coisas formas de as identificar, depois de não as vermos como particulares e diferentes.
O Coisismo é um movimento que visa esta confusão entre o que se passa das Coisas aquilo que nos confunde na sua confusão, e a Coisa que podemos despachar sonhando, pensando. Dizer confundindo. Mais uma vez.



10
Todas as Coisas estão por dentro das Coisas, e por elas manifestadas a tenção entre as Coisas, as Coisas que somos nós a dignidade de não sabermos bem.



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A possibilidade de algo ser aberto é ser Coisa.



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A Coisa é a Coisa que vive e morre sem chegar a ter identidade, a Coisa dispensa o nome e mesmo a forma, a Coisa enuncia-se levemente nestes, mas não fica retido na memória, a Coisa é uma situação de pobreza de textura de complexidade, é difusa simples e difusa as Coisas são, não sei bem. Acha-se, acho que a memória é um processo que retém mas também que esquece como coisa selectiva que é, Coisifica.



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O Coisismo é também um manifesto que centraliza a cultura humana enquanto acto de estupidez inaugural.
As muletas da linguagem como a gaguez arma ainda dos resquícios dessa animalidade ou humanidade que quer saltar cá para fora. Várias grandes Coisas porque não.
A linguagem é a mediação, o entre meio entre o que se é, o evento de se querer qualquer Coisa e o que não se é nas Coisas, as Coisas só são na medida que também nós nos temos por desconstruidos, não é, é. O humor referente a um sentido de falência do humano, de que este humano se tem em melhor conta do que é, esta energia que acelera o jocoso, leva no conjunto perceptivo e racional a desmoralizar o pensamento, não já para os nomes verdadeiros das Coisas, que são falsos estes nomes também; os nomes referem-se aqui a aproximações às Coisas, nomear é, nomear é. Os tais Coisos.



4
Sim o Coisismo visa despachar a realidade aligeirá-la, não tem nada a ver com abestração, e outras complexidades, que em lugar de nos tirar peso do exagero das Coisas, dos ombros sim dessas coisas, das Coisas em si, o forte cheiro a queijo que quer se goste ou não está lá, não tem que ver com isso, com essas dinâmicas em que um tipo se desloca do particular do local dos futebois, da histeria com as cores os círculos em movimento o estirar dos músculos dos gajos bons e isso, para outro tipo de linguagem, mas ressalvando, mas também não é essa Coisa intelectualoide, em que se recria a complexidade num fechar de sentido, já não bimbo da terrinha, para um macro pensamento muito preocupado, nada desenrascado. Nada do género disso, que se lixe, é como nós queremos. Então o Coisismo quando fala de algo quando pensa tem como sua duas particularidades. Diz isto é importante, mas ao mesmo tempo diz que se lixe isso. Isso nisto.



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A ciência para o movimento Coisista é como um mal menor é e faz a Coisa prática, acalma o espirito da beleza das estrelas, da distancia ocular, ajuda a ansiedade da dor onde e como tirar essas pontas de lança, sempre que algo destoa da historia do nosso corpo queremos arrancar, a ciência ajuda a evitar, a ciência é o mínimo de dor, o Coisismo nada tem que ver com isto. O Coisismo preocupa-se ao contrario da ciência em criar formas de pensar, sentir, agir que afirmem o desapego. É algo irrisório.



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Que Coisa é essa que vive como Coisa, que se acelera para chegar a horas, a essa Coisa, todas as Coisas são muito importantes na medida da sua própria Coisa. A Coisificação da vida, a necessária, a para injectar impossibilidade nos processos de viver, relativisação da mente humano enquanto maquina obsessiva, peço desculpa.


7
O Coisismo apenas abre a portas destes dias claros, mas não fala do processo magnético (estamos a inventar) que configura uma possibilidade de chuva, não porque se não o cérebro entra em paranóia, e no abstracto começa novas configurações, prisão, sabemos que se definimos à exaustão, o que está em cima como o que está em baixo, de lado, dentro, e fora, fechamo-nos num quarto, se formos inteligentes com isto fecha-se a Coisa. Não é essa a ideia. Antes, por em causa o processo depressivo da exaustão dos pensamentos impossíveis. Coisas que um homem sabe mas não pensa.



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Muitas vezes é a linha que separa um pensamento possível de um impossível, esta questão da Coisa nas Coisas, uma generalização perante as Coisas até perante nós próprios, tens contradições impossíveis dentro de ti, injustiças, o que vais fazer resolver tudo, romantizar esta animalidade, é preciso Coisar, descarregar essa energia perante o impossível, saber a depressão, o tal mandar tudo fuder. O principio de descarga de energia, do esquecimento, controlar retenção e progressão, no pensamento, algo que em padrões maiores de pensamento, mais do que uma pessoa, uma comunidade pode criar paranóia, ambientes de depressão, mas é indigno no uso do Coisal, estar a criar falar de padrões sociais, as pessoas como tudo são experiências únicas impossíveis de generalização. Não vamos voltar a dizer que são Coisas.



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Coisismo e a vontade de Guerra, a partir de certa altura começamos a ouvir falar de nacionalismo, multi contemplações e gestos, o movimento de braços do homem estatua era hirto, Coiso e tal, tudo em pé de guerra, apelava-se à guerra o penetrar o inimigo, a estatua é, mas indefine a palavra Coisa, porque uma coisa é parecer Coisa, outra é Coisar na pedra que Coisa. Estava-se farto dizia-se, isto assim também não é nada as próprias instituições que apoiamos estão agora contra nós, que Coisa onde estão as Coisas desta Coisa Coiso, reduziram-se a estruturas autoritárias, o seu capital de expansão, tornou-se simbólico, começamos a falar de requisitos para se ser pessoa, a dimensão da arquitectura, prédios e pessoas que geram valores, esses os simbólicos. Chá chá chá. O que se passa é esta reprodução de modelos e arquitecturas, chega agora a um infeliz encher de frustração, rapidamente sentimos necessidade de deitar tudo abaixo, neste deitar, à falta do silencio de muito progredir para organizações comunicação de pessoas, à falta de habito é só tristeza, custa a toda a gente este falar no vazio, deste esforço descompensado gravitar à volta da possibilidade de consenso mas também de desprezo, abandonados, vira-se o bico ao prego encalhamos no identitário, o nosso país, a nossa historia, os nossos antigos amigos e inimigos, só de pensarmos já entramos em guerra connosco mesmo este minguar identitário rapar a cabeça para enfrentar o vento, apertar e estrangular tudo, porque de alguma forma tudo se expande e nós não conseguimos apanhar isso. Que chatice falar assim disto assim a Coisa morre porquê conjecturar as Coisas de forma quase Coisas e depois pensar-se ao engano à possibilidade não é digno de Coisa, é mesmo assim que a coisa acontece.



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A Coisa da Coisa é esta, um raio de um pensamento que desencane da cena identitária e que ao mesmo tempo não seja sectário, elitista, que não nos obrigue a ser seccionados em teorias para perceber as cenas. O Coisismo. O Coisismo é simples, é simples e vai fazer o que tem fazer, as suas necessidades.

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