há um ano destes versos:
daquele dia-precipício
em que você, mamãe, deixou de estar
sete anos sem a origem da vida
e quando chegam novembros
em dias todos de chuva
você me acena
nas árvores sombreadas
pelas tardes terminando
você me acena
quando qualquer boca sorri
apenas porque é boca
você me acena do lugar fora do lugar
onde você ficou e de onde
continua tratando o mundo como uma boa companhia
agora:
Meus dias mornos e nossas reações químicas lado a lado
Minha mãe me fazia imaginar um saco (de estopa) de paciência
Fico procurando um saco (de estopa) com a temperatura dela
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