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martedì 1 aprile 2008

o céu é obra anônima

sem a sombra do teu ocupamento
vasta, enorme, engolida por mim
tragante
não pensei que pode ser tão grande
me estendo, me apequeno
cedo, cesso, excedo, apresso
violo
me violas o pescoço vermelho
madrassa dourada
carruagem que corre sem estrada
no deserto de Gobi
encontra a pitoniza
sopro, brisa, poeira, furacão lento
de areia grudenta
sinto na boca do estômago
as quarenta e sete mil folhas de coqueiro
que agora eu te amaria
hirtas, profanas, delgadas, soberanas
intrusa, lisa, sai tua blusa
e mexe umas folhas de coqueiro
quero anomalia

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