Dormindo dentro do sobrado
em Bagé, jogado aos pés do Brasil,
esqueço meus sonhos tremido por um minuano
que esbarra nas telhas, nas pontas das palmeiras,
nas sobras das janelas, nos ritornelos
e volta.
Levanta o pó da terra firme, da terra molhada,
do meu esterco, ríspido.
O som dos barulhos me lembra a porta da Bibiana,
o ar em movimento faz uma trama -
fico querendo estar depois das tramas,
quando elas ficam acabadas e estiradas a beira-ser.
Todas as portas e as tramas ficam jogadas
aos barulhos dos elementos e nem tudo é ar,
nem fogo e nem esses papéis amassados
dentro da gaveta do meu pulmão.
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