Desprezo a indiferença, me entorto.
Misturado em um indefinido turvo, minha estátua reflete a luz
fluorescente.
Me lembro de uma manhã de arquétipo, que retorna para imbassar as novidades:
- Quero parar de ser uma gema de ovo quente.
Procuro meu anel muçulmano,
para que minhas lembranças se cozinhem.
É que me afogo em memórias, tenho o caldeirão,
as unhas, os fios de cabelo, as tormentas, o alho picado
e preciso ser feiticeiro.
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