Não há nada lá fora?
Nem mesmo a idéia de um lá-fora?
Não será possível,
ou sequer concebível,
o ir-embora?
Pode-se ficar dentro?
Não? Também não há um cá-dentro?
Será ilusão
acreditar então
que saio e entro?
Perdão se sou existente
– perdão! quis dizer “insistente” –,
mas não há um lugar
onde se possa estar,
mesmo que ausente?
Nem mesmo a idéia de um lá-fora?
Não será possível,
ou sequer concebível,
o ir-embora?
Pode-se ficar dentro?
Não? Também não há um cá-dentro?
Será ilusão
acreditar então
que saio e entro?
Perdão se sou existente
– perdão! quis dizer “insistente” –,
mas não há um lugar
onde se possa estar,
mesmo que ausente?
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