E de repente as luzes se apagam
Os relógios param de se repetir
Minha voz não sai da garganta
Sento no chão já que chão nem tem fundamento
Sento onde já vi tudo e agora não vejo nada
O chão, escuro, com toda a sujeira que nesta noite
é minha companhia.
Abro o zíper da calça e toco meu pau
Ele me agrada. Habitual e estranho.
Me sinto feito de barro emprestado
Sem propósito
Olho meu rosto em uma fresta
O rosto de um criminoso cruel
Perplexo já que esperou um Messias
Sem nome, sem forma, sem cheiro
Ouço um grito
Habitual, sujo, cruel – apenas uma luz de uma lanterna
Branca
O tamanho do meu corpo é minha tábua de perdição
O tamanho do corpo do chão sem fôlego
Escrevo poemas na falta de luz
Encontro uma rima pra corda
Não encontro a corda
As rimas me rasgam, disparam ideias
E não me enforcam.
Os relógios param de se repetir
Minha voz não sai da garganta
Sento no chão já que chão nem tem fundamento
Sento onde já vi tudo e agora não vejo nada
O chão, escuro, com toda a sujeira que nesta noite
é minha companhia.
Abro o zíper da calça e toco meu pau
Ele me agrada. Habitual e estranho.
Me sinto feito de barro emprestado
Sem propósito
Olho meu rosto em uma fresta
O rosto de um criminoso cruel
Perplexo já que esperou um Messias
Sem nome, sem forma, sem cheiro
Ouço um grito
Habitual, sujo, cruel – apenas uma luz de uma lanterna
Branca
O tamanho do meu corpo é minha tábua de perdição
O tamanho do corpo do chão sem fôlego
Escrevo poemas na falta de luz
Encontro uma rima pra corda
Não encontro a corda
As rimas me rasgam, disparam ideias
E não me enforcam.
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