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mercoledì 11 luglio 2012

Amanhecer, matança e as palavras torturadas

Elas regem os meus respiros: coragem e manha.
Passa uma bicicleta oficial
pedalar para estar no escritório certo.
Aeroporto.
A boemia fica na beira do mar
die Sudeten:
a boemia na beira do Báltico.
As águas cinzas, o mar salgado, expatriado.
nicht Wörte, Leben
was?
mordidinhas de formiga
eu quero uma dessas
eu quero uma dessas
eu quero uma dessas
meus ossos roem
agir por impulso
in der Lauter
Warum schwerig?
Noch ein mal – mordidinhas de formiga
torturo as palavras
com rimas geladas, uma a cada hora
mas elas desmaiam
antes de dizerem qualquer coisa.
Dostoyevski, no livro de Coetzee, chega a ver elas
as palavras -
falarem caladas.
Elas dizem tudo:
eu me enveneno já que a polícia vai me matar.
“Agora eu posso contar uma aventura de verão.”

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