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venerdì 23 dicembre 2011

Poema encontrado no tabuleiro de Letícia Sei Eu (com preâmbulo)

o sol faz companhia aos meus olhos
mas minha boca é solitária
ela não sabe como se abrir
onde está a tal palavra que ela ama agora?
que arde, que queima e que esquenta a língua
tento por o sol todo na boca
quatro horas de sol se pondo - isso serve pra o que está na janela
para as minhas quatro horas, não serve pra nada
minha boca fica entreaberta

encontro um poema na mosca às moscas no facebook da Leticia Sei Eu:

De joelhos não é maneira de ser livre
Levantando um copo vazio, pergunto silenciosamente
Todos meus destinos aceitarão aquele que sou eu
Então eu posso respirar ...

... Círculos que crescem e engolem pessoas completamente
Metade de suas vidas, dizem boa noite para esposas que nunca conhecerão
Uma mente cheia de perguntas, e um professor em minha alma
E por aí vai...

Não se aproxime ou terei que ir
Tal como a gravidade, são esses lugares que me puxam
Se alguma vez houve alguém para me manter em casa
Seria você...

Todos que encontro, em gaiolas que compraram
Eles pensam sobre mim e minha vida errante, mas eu sou o que eles nunca pensaram
Eu tenho a minha indignação, mas sou puro em todos os meus pensamentos.
Eu estou vivo...

Vento em meus cabelos, me sinto parte de todos os lugares
Sob meu ser, está uma estrada que desapareceu
Tarde da noite eu ouço as árvores, elas estão cantando com os mortos
No céu..
..
Deixe comigo que eu encontro um jeito de ser
Considere-me um satélite, sempre orbitando
Eu conhecia todas as regras, mas as regras não me conheciam
Com certeza...

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