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mercoledì 23 giugno 2010

horror ao horizonte

Sonhei com um poema que dizia de novo em folha
que pedra não era de.pedra.dade...
dizia assim, com pontos entre as palavras,
e soltava uma fumaça que protestava
contra os atributos das coisas, contra as coisas.
Acordei com a fumaça.

Quando sonho com coisas em geral, vejo pedras.
Não vejo besouros, dobras ou gotas de esperma.
E a pedra é grande, ela abriga a realidade toda, é coisa.

Acordei como uma escrava fugida capturada.
Açoitada, mas excitada com a fuga.
Túgido.
Há outras paragens
onde parar.
Sobrou o horizonte dos versos, longos, repletos
do poema da pedra.
Que coisa.

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