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mercoledì 20 luglio 2016

Cor

Meus espíritos larvais são marionetes
do fio da meada.
O fio? É uma cor, a cor uterina das luzes do corredor com armários
que ficava acesa nos dias de chuva
quando minha mãe dobrava as roupas.

Acendo ela ao meio-dia, meio-dia de sol.
O mundo ensolarado não é meu útero
e nem minha tumba porque eu desisti
de sua cor.
Prefiro com as luzes do corredor com armários
que arrancam do que acontece a cor,
a cor da meada.

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