Visualizzazioni totali

giovedì 25 settembre 2014

O mês de Devrim

3 de setembro choveu
Eu pulei a janela do prédio para abreviar o caminho até a classe que eu assistia de Poéticas Contemporâneas 2. Cheguei molhado. Eu tinha trazido 20 imagens para começar um atlas e 10 massinhas coloridas. Eram 10? Gostei muito da branca.
10 de setembro foi o parto: de manhã cedo.
Teve aqueles 40 minutos, nomeados mais tarde pelo pediatra, em que a recem-nascida começou a vida como outra que olha, e me olhava como se fosse me encontrar de uma só vez. Depois isso passou e ela começou a vida como recem-nascida. Quase sem ver muito ao redor.
17 de setembro foi na rua, seca como em 10 de setembro. Mas eu estava nela.
As duas da tarde fiquei atravessando pela faixa de pedestre a rua entre a rodoviária e o conjunto nacional. Estava ensinando um curso, conceitos como personagens, que pedia que nós pedíssemos para segurar na mão de alguém para atravessar a rua.
24 de setembro, último dia de 5774 e, no fim da tarde, da janela de Poéticas Contemporâneas 2, começou a chover. Agora a seca acaba mesmo, é esta, pensei, aquela chuva divisora de águas. Dois anos atrás a Divisora veio de noite quando eu ensinava um curso mais ou menos sobre a Gramática Expositiva do Chão, de Manuel de Barros.

Nessun commento: