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domenica 23 giugno 2013

Triebkrieg não tem arco do triunfo?

Então eram infecções, umas contra as outras, todo o tempo.
Umas me mantinham, outras me entortavam. Umas vinham em tanques de guerra por cima de tudo, outras só carregavam cartazes escritos à mão. Todos os rostos tem os meus rostos - posso ser aquela, posso ser quem morde os dentes de longe, posso ser o fotógrafo dentro do lago na frente do monumento. A política dos vermes dentro das minhas tripas tem também seus palácios, suas tropas de choque, seus três poderes.
Não há nada além da praça infestada. Escuto as lombrigas de um lado e do outro e ainda do outro lado. Elas gritam, mas já não sei quem me cura. Na praça fora de mim eu torço. Na foro dentro de mim, eu contemplo já que não fico de lado.
Ouço a música anônima. A meada é meandro. Bebo os vidros derramados sobre a medula - não sei qual é o veneno, qual é o remédio. Não tenho as doses. Tudo é messias, tudo é danação. Ouço no rádio, ao longe os Sex Pistols. Estes vácuos entre um grito e uma ordem, sabe?

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