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giovedì 11 marzo 2010

Um Rumi (o que sou)

Que devo fazer, ó muçulmanos,
se já não me reconheço?


Não sou cristão, nem judeu,
nem mago, nem muçulmano.
Não sou do Oriente, nem do Ocidente,
nem da terra, nem do mar.


Não venho das entranhas da natureza,
nem das estrelas girantes.
Não sou da terra, nem da água
nem do fogo, nem do ar.


Do empíreo não sou,
nem do pó deste tapete.
Não sou da tona, nem do fundo,
nem do antes, nem do depois.


Nem da Índia, nem da China
nem da Bulgária, nem de Saqsin;
não sou do reino do Iraque,
nem da terra de Khorassan.


Nem deste mundo, nem do próximo,
nem do céu, nem do purgatório.
Meu lugar é o não-lugar,
meu passo é o não-passso.

Não sou corpo, não sou alma.
A alma do Amado possui o que é meu.
Deixei de lado a dualidade,
vejo os mundos num só.

Procuro o Um, conheço o Um,
vejo o Um, invoco o Um.
Ele é o primeiro e o Último,
o exterior e o interior.
- Nada existe senão Ele.

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