É preciso ter cuidado:
nada que defina de fora o caminho.
Nenhum Deus, nenhuma vida a gerar,
nenhum ser a cuidar.
É preciso deixar apenas a chance
de perceber.
É preciso apenas se permitir à dança
e deixar que a escolha se faça.
É preciso se deixar esvaziar,
é preciso deixar o ser escolher,
mesmo o fragmento de ser que passa por nós
e chamamos "eu".
É preciso não acreditar em nada
e em nada duvidar.
É preciso amar, amar sem cessar.
É preciso falar a prosa do mundo
e não renunciar.
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