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giovedì 6 febbraio 2014

Uma mesa cor-de-rosa e a mata

meus ossos fossem de cipó
eu poderia escapar das cidades ciladas
e me embrenharia nas ruas, até as paredes da sala e
agarraria o sofá, me esticaria até suas almofadas,
até alcançar o botão aveludado
que não vive, só ama.

sangra, sangra, sangra sem ser visto
é apenas palpitado.
e sou prisioneiro dos meus ossos
e nem dos ossos, nem das grades, nem do contrato social
- a aflição.
da morada do ser não saio, já que é ela que se embrenha em mim,
ela, sem vísceras, sem pernas,
toda sideral e em um botão aveludado.
Sem mata.

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